Blog I'unitá Brasil

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terça-feira, 14 de outubro de 2014

O Que Podemos Esperar da Bancada Capixaba em Brasília em 2015

por Afonso Hipólito



Os deputados que irão formar a bancada capixaba na Câmara Federal a partir de 2015 foram indagados  pelo Jornal A Tribuna sobre suas posições com relação a cinco temas, dos quais destaco quatro: aborto, homofobia, maioridade penal (tema mais eleitoreiro destas eleições) e legalização da maconha.

Carlos Mannato, do SDD, partido fundado em meio a inúmeras acusações de fraude e cujo presidente nacional é acusado de todo tipo de falcatrua e tido por todo cientista político sensato como emblemático pilantra da política brasileira, fingiu que a pergunta era ser ou não a favor do aborto, como todos os outros, e não sobre ser ou não a favor da descriminalização do mesmo, e a resposta que se esperava, como de todos os outros, tendo em vista a deturpação da pergunta: são contra o aborto.

Quando deturparam, talvez por covardia, a pergunta sobre a aborto, perderam uma ótima oportunidade de dar uma resposta decente: somos a favor da descriminalização do aborto em favor das mulheres brasileiras.

O tema maioridade penal nem deveria ser discutido, posto que é juridicamente inviável e humanamente injusto, tendo em vista as condições dos locais para onde são levados os menores em conflito com a lei e a forma como são tratados. Mas tivemos respostas positivas por parte de quatro deputados: Evair de Melo (PV), Givaldo Vieira (PT), Helder Salomão (PT) e Sergio Vidigal (PDT), que deu a única resposta aceitável para o tema: educar é mais eficiente do que punir. Entre as respostas negativas eu destaco a decepcionante postura de Paulo Foletto (PSB), que já havia explorado -vergonhosamente- o tema em campanha, que disse ser a favor da redução, sabendo ser, como já disse, juridicamente impossível e humanamente injusto, e com isso, perdeu a oportunidade, como outros cinco, de complementar a ótima resposta de Vidigal dizendo que só se muda algo quando se tentou de tudo para que desse certo e ainda assim deu errado  e que no caso em questão nunca se tentou nada.

Com relação ao tema homofobia, tivemos sete respostas positivas, ou seja, a favor de criminalizar, e três respostas vagas. Entre as respostas positivas a surpresa ficou por conta de Mannato: é a favor.

Com relação a legalização da maconha tivemos nove respostas péssimas e uma vaga (Evair de Melo). Dessa forma, perderam a oportunidade de uma resposta sensata: somos a favor da legalização da maconha como ponto de partida de um projeto amplo para o futuro onde, o tráfico seja aniquilado e o dinheiro gasto inutilmente para combatê-lo seja gasto para educar as crianças de hoje para que se tornem adultos que possam encarar o assunto com mais preparo amanhã.   

É Só Um Pouco Mais Que Absurdo

Aécio Neves ser alçado à condição de arauto mor da moral de dos bons costumes e representante da "família brasileira", mesmo em momento difícil, é inaceitável e só é compreensível quando lembramos que "A IGNORÂNCIA É VIZINHA DA MALDADE".

Não, Não Deve Ser Assim

Lamentável que o PSB esteja numa condição de órfão tutelado, e espero que provisoriamente, por envenenados e dilacerados -emocionalmente- incapazes de atitudes sensatas e que a sugestão de não seguir o caminho errado dada por Roberto Amaral tenha sido rechaçada e o mesmo isolado.

Os Grandes Querem Ajuda Dos Que Um Dia Foram Ignorados e Chamados De Pequenos Inuteis.

O coordenador para assuntos internacionais de Aécio Neves é Rubens Barbosa, embaixador brasileiro em Washington entre 1999 e 2004 e em Londres entre 1994 e 1999.

Caso Aécio seja eleito ele deve se tornar Ministro do Exterior.

Rubens Barbosa defende que o Brasil corte ao máximo, se possível por completo, relações com Cuba, Venezuela, Argentina e Rússia, o que é só um detalhe dos muitos que deixam EUA e Europa na torcida, e espero que só na torcida, para que Aécio saia vitorioso.

Começou mal...


Ex-prefeito de Vila Velha, Max  Mauro Filho foi eleito Deputado Federal pelo PSDB e tomará duas posses, a primeira em período de recesso da Câmara dos Deputados, o que lhe garantirá um salário extra (R$ 26,7 reais).

A situação se explica, do prisma legal, porque Max Filho é suplente do atual Deputado Federal e futuro vice-governador do Espírito Santo.
Max poderia, na verdade pode ainda, abrir mão da primeira posse e, portanto, dos R$26,7 reais, mas preferiu aceitar com a justificativa de que "são as regras do jogo e que se muitos aceitam não há razão para que ele não aceite".