O julgamento dos acusados envolvidos no assassinato do ex-prefeito de São Gabriel da Palha, Anastácio Cassaro, há 25 anos, prosseguiu na tarde da última quarta-feira (08). Foram ouvidas quatro testemunhas de defesa, sendo que duas indignaram a família da vítima: eles acusam de terem prestado falso testemunho.
Prestaram depoimento o vice-prefeito de Vila Valério, Paulo Alves, o agricultor Erildo Canal, Hélio Gualberto e Jair Ferreira da Fonseca. O julgamento do crime começou em março, quando Carlos Smith Frota foi condenado a 15 anos de reclusão em regime fechado por participação no assassinato. Nesta segunda etapa do julgamento, iniciada na última terça-feira (07), são réus Edvaldo Lopes de Vargas, Fernando de Martins, Luiz Carlos Darós e Jorge Antônio Costa.
De testemunhas, Erildo Canal e Paulo Alves passam a ser investigados por terem, supostamente mentindo no depoimento. No caso de Erildo, que seria testemunha de defesa de Edvaldo Lopes, ao depor na tarde de quarta (08), não mencionou réu em momento algum. E ainda teria dado uma versão diferente a que deu na época do crime.
Apesar de ter sido condenado na primeira etapa do julgamento (em março), Carlos Frota está em liberdade, porque recorreu da sentença. Para a filha de Anastácio Cassaro, Sandra Cassaro, a defesa dos outros acusados estão usando o julgamento de Frota como estratégia para livrar seus clientes da condenação. A opinião de Sandra não é em vão. Isso porque, além de não mencionar Edvaldo no depoimento que busca a absolvição, Erildo ainda disse que esteve com Frota na noite do crime. Informação jamais dada por ele, até esta quarta.
De testemunhas, Erildo Canal e Paulo Alves passam a ser investigados por terem, supostamente mentindo no depoimento. No caso de Erildo, que seria testemunha de defesa de Edvaldo Lopes, ao depor na tarde de quarta (08), não mencionou réu em momento algum. E ainda teria dado uma versão diferente a que deu na época do crime.
Apesar de ter sido condenado na primeira etapa do julgamento (em março), Carlos Frota está em liberdade, porque recorreu da sentença. Para a filha de Anastácio Cassaro, Sandra Cassaro, a defesa dos outros acusados estão usando o julgamento de Frota como estratégia para livrar seus clientes da condenação. A opinião de Sandra não é em vão. Isso porque, além de não mencionar Edvaldo no depoimento que busca a absolvição, Erildo ainda disse que esteve com Frota na noite do crime. Informação jamais dada por ele, até esta quarta.
Já Paulo Alves disse ter estado com Frota em Vila Valério às 20H30 no dia do crime. Informação que, na opinião da filha da vítima foi montada a partir do depoimento de Frota, há quase dois meses. "Eles foram treinados, pois estavam muito nervosos no momento do depoimento. O que eles querem é tentar tirar o Carlos Smith Frota, que já foi condenado da cena do crime. Mas, foram reconhecidos pela Jaciara Carvalho, que também foi testemunha e viu o Frota no dia do crime três vezes, pois ele mexeu com ela na rua", disse Sandra.
Os dois passam a responder pela suposta mentira prestada em júri, serão investigados e pagarão multa. Só não foram direto para a prisão para não tumultuar o julgamento. O julgamento do crime pode durar até o fim desta semana. O assassinato de Cassaro aconteceu em três de abril de 1986, quando a vítima estava em Vitória. Ele foi morto com dois tiros de revólver, disparados pelas costas e na cabeça.
Os dois passam a responder pela suposta mentira prestada em júri, serão investigados e pagarão multa. Só não foram direto para a prisão para não tumultuar o julgamento. O julgamento do crime pode durar até o fim desta semana. O assassinato de Cassaro aconteceu em três de abril de 1986, quando a vítima estava em Vitória. Ele foi morto com dois tiros de revólver, disparados pelas costas e na cabeça.
No processo, figurava como mandante o vice-prefeito Firmino de Martins. No entanto, teve decretada a extinção da punibilidade pelo crime na Justiça. A decisão do juiz Marcelo Soares Cunha levou em conta a prescrição do delito em função de Firmino ter completado mais de 70 anos. A extinção da punibilidade do então vice-prefeito foi mais um capítulo da morosidade da Justiça.
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