por Afonso Hipólito
Estava analisando o comportamento de alguns políticos que adoram se vangloriar de honestidade, como se fosse algo para se vangloriar, como diz o Ciro. Fato é que notei pontos que podem levar essas pessoas públicas aqui citadas à uma condição de vida vergonhosa.
Um caso específico é o de um Deputado Federal radicado em Cariacica, aqui na Grande Vitória. Ele tem uma caminhada política que sempre se pautou nesta coisa de ser um político honesto, o que de fato é, ou seja, é o que se espera de qualquer um, não só de um político. Acontece que, se pautando em algo que deveria ser inerente à qualquer um, ele está há anos ocupando cargos eletivos e produzindo pouco pelo que custa, o que ocorre com a maioria dos políticos como ele, num sistema político extremamente equivocado que só faz contribuir para o aumento da desigualdade social.
Esse tipo de político tem algumas características que respaldam alguns de seus atos que só mudam na forma como são expostas, uma delas, essa muito comum ao político da falsa esquerda, em especial do Partido dos Trabalhadores, que é o discurso de que é contra qualquer tipo de assistencialismo, que isso só serve para colocar cabresto no eleitor, e coisa e tal, mas na verdade esse discurso é apenas para não ter que mexer em um centavo do salário que ele defende com unhas e dentes, juntamente com todas as regalias.
Esse tipo de político tem, dentro de um enredo muito bem ensaiado, que encenar um papel muito importante para se manter na sua cômoda condição de ser inútil, quando não pernicioso de forma direta, que é o papel do político que "ao menos tentou", que consiste em apoiar algum projeto muito bom para a população mas apenas com o voto e o posicionamento (nada de articulação e luta) que servem apenas para endossar o discurso que irá mantê-lo em cargos eletivos.
Uma característica também muito comum nesse tipo de político é ter "o projeto pessoal" de chegar a este ou aquele cargo. Não dá pra entender um absurdo desse a não ser como uma afronta à inteligência de qualquer cidadão com o mínimo de bom senso quanto à questão do carreirismo na política (normalmente que se arrisca a exprimir que tem um "projeto pessoal" tem formação e contesta qualquer um que disser que ele é um carreirista com um diploma e meia dúzia de anos trabalhados) .
Este ano alguns desses homens honestos começam suas caminhadas e outros tentam se manter para ter condições de fortalecimento e poder, enfim, realizar aquele "projeto pessoal".
terça-feira, 21 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Organizando Pensamentos Dispersos II
Pelos idos de 2009, quando soube que Dilma seria a candidata do Partido Dos Trabalhadores à sucessão do então presidente Lula, não me manifestei, a não ser que era uma escolha pessoal de um presidente que, naquele momento, tinha quase 90% de aprovação, algo que reverberava sua história por completo até ali, e que, portanto, o Partido deveria apoiá-la, até porque não havia nada que desabonasse Dilma, ou seja, ela tinha todo o direito de ser candidata.
Com o passar dos anos fui observando como se desenrolava o governo de Dilma, como era natural, o que havia por trás de cada ato, fosse com consequência positiva ou negativa, e fui guardando para um dia, como faço sempre, olhar pra trás e entender.
Para muito além da crise econômica que tomou o mundo a partir de 2008 e que chegou ao Brasil de forma diferente, dos ataques desferidos diariamente pelo parajornalismo comandado pela direita e dos estragos que as alianças das quais o PT tinha condições de se livrar em 2009 e não fez causou, os percalços que Dilma teve que enfrentar foram construídos pelo próprio PT.
Já em 2009, quando foi anunciada candidata, Dilma viu (talvez não tenha visto ali) nascer um boicote por parte considerável do PT ('classe política' e não eleitorado), a omissão da prática desse boicote por outra parte considerável e o que sobrou foi uma parte sensata que entendia que o caminho era apoiá-la. Com isso os problemas foram se acumulando e a turma do boicote e a turma da omissão só acordaram para que o estrago que ajudaram a causar era gigantesco e os atingia, quando já quase não havia solução e quando parte do bom senso que não esteve ao lado dos dois grupos citados, o do boicote e o da omissão, já havia, consideravelmente, se dispersado e buscado outras trincheiras para lutar, ou mesmo desistido. Aí era hora de fazer o quê? Buscar a militância, que mais uma vez empoderou Dilma para que ela tentasse, mais uma vez, fazer o certo, dessa vez em contexto bem mais complicado, com a crise se aproximando- de fato- e o parajornalismo apressando sua aproximação, isso com os grupos do boicote e da omissão deste rodeando e mostrando que a maioria não aprendera a lição, o que afastou ainda mais gente da parcela pequena do bom senso, além da continuidade das alianças nefastas e da formação do congresso mais retrógrado e corrupto de todos os tempos, ou seja, não tinha como resolver os problemas e se reforçar para recomeçar a progredir, e neste cenário o golpe que era sonhado pela direita nasceu e está aí, só crescendo com o apoio do 'parajornalismo' que o PT não aprende como combater (leia) e que é crucial que seja combatido para que o povo possa derrubar o golpe e salvar a democracia, mas o povo também pode se afastar se o PT não entender que o povo quer ver a 'classe política' deixar de se defender para defendê-lo, porque o povo está entendendo que a 'classe política' não o defende, ela diz que o defende enquanto trabalha em sua própria defesa, quase sempre.
Com o passar dos anos fui observando como se desenrolava o governo de Dilma, como era natural, o que havia por trás de cada ato, fosse com consequência positiva ou negativa, e fui guardando para um dia, como faço sempre, olhar pra trás e entender.
Para muito além da crise econômica que tomou o mundo a partir de 2008 e que chegou ao Brasil de forma diferente, dos ataques desferidos diariamente pelo parajornalismo comandado pela direita e dos estragos que as alianças das quais o PT tinha condições de se livrar em 2009 e não fez causou, os percalços que Dilma teve que enfrentar foram construídos pelo próprio PT.
Já em 2009, quando foi anunciada candidata, Dilma viu (talvez não tenha visto ali) nascer um boicote por parte considerável do PT ('classe política' e não eleitorado), a omissão da prática desse boicote por outra parte considerável e o que sobrou foi uma parte sensata que entendia que o caminho era apoiá-la. Com isso os problemas foram se acumulando e a turma do boicote e a turma da omissão só acordaram para que o estrago que ajudaram a causar era gigantesco e os atingia, quando já quase não havia solução e quando parte do bom senso que não esteve ao lado dos dois grupos citados, o do boicote e o da omissão, já havia, consideravelmente, se dispersado e buscado outras trincheiras para lutar, ou mesmo desistido. Aí era hora de fazer o quê? Buscar a militância, que mais uma vez empoderou Dilma para que ela tentasse, mais uma vez, fazer o certo, dessa vez em contexto bem mais complicado, com a crise se aproximando- de fato- e o parajornalismo apressando sua aproximação, isso com os grupos do boicote e da omissão deste rodeando e mostrando que a maioria não aprendera a lição, o que afastou ainda mais gente da parcela pequena do bom senso, além da continuidade das alianças nefastas e da formação do congresso mais retrógrado e corrupto de todos os tempos, ou seja, não tinha como resolver os problemas e se reforçar para recomeçar a progredir, e neste cenário o golpe que era sonhado pela direita nasceu e está aí, só crescendo com o apoio do 'parajornalismo' que o PT não aprende como combater (leia) e que é crucial que seja combatido para que o povo possa derrubar o golpe e salvar a democracia, mas o povo também pode se afastar se o PT não entender que o povo quer ver a 'classe política' deixar de se defender para defendê-lo, porque o povo está entendendo que a 'classe política' não o defende, ela diz que o defende enquanto trabalha em sua própria defesa, quase sempre.
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PT- GOLPE- BRASIL
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Organizando pensamentos dispersos I
por Afonso Hipólito
Passando por um turbilhão de decepções gigantescas nos últimos dias, em que uma em especial me deixou sem rumo, vagando entre muitos sentimentos até me encontrar na condição em que me encontro, como um pai que foi abandonado propositadamente pelo pai e por isso tem todo um cuidado de mostrar para os netos deste avô, cuja face é desconhecida mas o caráter mau abriu feridas que por muito tempo estiveram expostas e após se fecharem mantiveram uma dor latente, de que abandonar quando se deve cuidar e que todo desamparo é uma forma de tortura, portanto impossível de ser esquecido, decidi passar a limpo acontecimentos ao meu redor nos quais muitas vezes pensei mas nunca de forma organizada, o que fez com que nunca me achasse no direito de opinar sobre.
Uma personagem que sempre me intrigou (ainda mais a partir de 2014, quando imergi em comunidades periféricas da Grande Vitória durante a campanha eleitoral e pude ver sua imensa popularidade positiva em tais comunidades) mas que acabei por nunca analisar de forma organizada, ainda que sucinta, alguns acontecimentos relacionados à ela nunca esclarecidos- de fato-, é o ex- deputado estadual José Carlos Gratz.
Lembro perfeitamente de como o "povo" do Espírito Santo, este mesmo "povo" que foi às ruas pedir impechment da Presidenta (confira que a palavra existe) Dilma, mostrando um analfabetismo político e um ódio desmesurado, pra dizer o mínimo, que além de preocupar envergonha, ficou "chocado" com o que o parajornalismo vomitou, por um bom tempo quase que diariamente, sobre Gratz.
Não estou aqui propriamente fazendo defesa de Gratz e nem me desculpando com minha consciência, porque ele não precisa da minha defesa e porque não me sinto culpado, uma vez que não participei do processo de crucificação do qual os mesmos analfabetos políticos "liderados" por lixos que envergonham o Espírito Santo por aí com frequência participaram. Estou aqui apenas organizando, como disse, alguns pensamentos dispersos pelo tempo.
Analisando os motivos que levaram Gratz a ser desenhado como um monstro no imaginário da classe média e de muitos dos hipócritas da elite do Espírito Santo e comparando com legalistas da atual política do Espírito Santo que se acham o suprassumo da honestidade, como se fosse algo pra se vangloriar e não uma obrigação, quando na verdade cada ato desses tais lhes expõe à contradições tão ostensivas que o que pregam ser torna-se algo imediatamente e continuamente contestável, sou levado, e qualquer ser sensato o é, a enxergar que não houve chance de defesa para Gratz fora dos tribunais, ou seja, aos olhos de uma sociedade exposta a um parajornalismo criminoso, o que é algo que pra todo político é até mais do que um direito, é um dever dele se explicar com os que o empoderaram, os seus eleitores, mas não, tiraram o direito da defesa e a obrigação do cumprimento do dever tal porque interessava diretamente aos inimigos de Gratz, que repito, se comparados com perspicácia profunda e justa com ele, nao sobra um que não ficará exposto, no mínimo, quanto à falta de ética. E essa condenação aos olhos da sociedade, que é perpétua, independente de você ser condenado por algo de que você é acusado ao fim de um processo, reverberou nos tribunais, tanto que no passar dos anos ações e provas forjadas foram anuladas, mudando muita coisa por conta de vícios primários, o que seria suficiente para mitigar muito do estrago causado pelo parajornalismo na vida de Gratz, mas para isso a mesma ênfase que foi dada quando havia interesse do parajornalismo e de seus aliados deveria ser dada para divulgar qualquer mudança, o que não ocorre, jamais, em casos como o de Gratz, porque sim, há muitos casos de crucificação, inclusive mais recentes, que foram
tratados da mesma forma, porque é uma linha de "trabalho" seguida pelo parajornalismo brasileiro. Apenas com a popularidade da internet Gratz conseguiu exercer esse direito/ dever do qual falei, mas muito por conta de iniciativa própria, a problemática neste caso é que a internet é um campo com áreas movediças, e ainda que não fosse, as pessoas não estão o tempo todo na internet e nem todas elas, o que não ocorre com o parajornalismo criminoso: a sociedade praticamente toda está exposta a ele e uma parte ínfima consegue se defender do estrago que seu desserviço prestado causa.
Não sei como que as coisas findarão no judiciário viciado do Brasil, peculiarmente no Espírito Santo, para Gratz, mas fato é que organizando os pensamentos reforcei convicções, no que destaco a certeza de que é preciso organizar os pensamentos acerca dos acontecimentos após buscar informações para só depois pensar em emitir opinião, e é preciso desconfiar, sempre, de toda crucificação, seja de quem for.
Passando por um turbilhão de decepções gigantescas nos últimos dias, em que uma em especial me deixou sem rumo, vagando entre muitos sentimentos até me encontrar na condição em que me encontro, como um pai que foi abandonado propositadamente pelo pai e por isso tem todo um cuidado de mostrar para os netos deste avô, cuja face é desconhecida mas o caráter mau abriu feridas que por muito tempo estiveram expostas e após se fecharem mantiveram uma dor latente, de que abandonar quando se deve cuidar e que todo desamparo é uma forma de tortura, portanto impossível de ser esquecido, decidi passar a limpo acontecimentos ao meu redor nos quais muitas vezes pensei mas nunca de forma organizada, o que fez com que nunca me achasse no direito de opinar sobre.
Uma personagem que sempre me intrigou (ainda mais a partir de 2014, quando imergi em comunidades periféricas da Grande Vitória durante a campanha eleitoral e pude ver sua imensa popularidade positiva em tais comunidades) mas que acabei por nunca analisar de forma organizada, ainda que sucinta, alguns acontecimentos relacionados à ela nunca esclarecidos- de fato-, é o ex- deputado estadual José Carlos Gratz.
Lembro perfeitamente de como o "povo" do Espírito Santo, este mesmo "povo" que foi às ruas pedir impechment da Presidenta (confira que a palavra existe) Dilma, mostrando um analfabetismo político e um ódio desmesurado, pra dizer o mínimo, que além de preocupar envergonha, ficou "chocado" com o que o parajornalismo vomitou, por um bom tempo quase que diariamente, sobre Gratz.
Não estou aqui propriamente fazendo defesa de Gratz e nem me desculpando com minha consciência, porque ele não precisa da minha defesa e porque não me sinto culpado, uma vez que não participei do processo de crucificação do qual os mesmos analfabetos políticos "liderados" por lixos que envergonham o Espírito Santo por aí com frequência participaram. Estou aqui apenas organizando, como disse, alguns pensamentos dispersos pelo tempo.
Analisando os motivos que levaram Gratz a ser desenhado como um monstro no imaginário da classe média e de muitos dos hipócritas da elite do Espírito Santo e comparando com legalistas da atual política do Espírito Santo que se acham o suprassumo da honestidade, como se fosse algo pra se vangloriar e não uma obrigação, quando na verdade cada ato desses tais lhes expõe à contradições tão ostensivas que o que pregam ser torna-se algo imediatamente e continuamente contestável, sou levado, e qualquer ser sensato o é, a enxergar que não houve chance de defesa para Gratz fora dos tribunais, ou seja, aos olhos de uma sociedade exposta a um parajornalismo criminoso, o que é algo que pra todo político é até mais do que um direito, é um dever dele se explicar com os que o empoderaram, os seus eleitores, mas não, tiraram o direito da defesa e a obrigação do cumprimento do dever tal porque interessava diretamente aos inimigos de Gratz, que repito, se comparados com perspicácia profunda e justa com ele, nao sobra um que não ficará exposto, no mínimo, quanto à falta de ética. E essa condenação aos olhos da sociedade, que é perpétua, independente de você ser condenado por algo de que você é acusado ao fim de um processo, reverberou nos tribunais, tanto que no passar dos anos ações e provas forjadas foram anuladas, mudando muita coisa por conta de vícios primários, o que seria suficiente para mitigar muito do estrago causado pelo parajornalismo na vida de Gratz, mas para isso a mesma ênfase que foi dada quando havia interesse do parajornalismo e de seus aliados deveria ser dada para divulgar qualquer mudança, o que não ocorre, jamais, em casos como o de Gratz, porque sim, há muitos casos de crucificação, inclusive mais recentes, que foram
tratados da mesma forma, porque é uma linha de "trabalho" seguida pelo parajornalismo brasileiro. Apenas com a popularidade da internet Gratz conseguiu exercer esse direito/ dever do qual falei, mas muito por conta de iniciativa própria, a problemática neste caso é que a internet é um campo com áreas movediças, e ainda que não fosse, as pessoas não estão o tempo todo na internet e nem todas elas, o que não ocorre com o parajornalismo criminoso: a sociedade praticamente toda está exposta a ele e uma parte ínfima consegue se defender do estrago que seu desserviço prestado causa.
Não sei como que as coisas findarão no judiciário viciado do Brasil, peculiarmente no Espírito Santo, para Gratz, mas fato é que organizando os pensamentos reforcei convicções, no que destaco a certeza de que é preciso organizar os pensamentos acerca dos acontecimentos após buscar informações para só depois pensar em emitir opinião, e é preciso desconfiar, sempre, de toda crucificação, seja de quem for.
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JOSÉ CARLOS GRATZ
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Política no Brasil e os amadores
Por Afonso Hipólito
Ano de pleito sempre observo as movimentações (ainda mais após o último) com muito cuidado antes pra não sentir vergonha e culpa depois, contexto no qual ainda não me encontrei. Nesta fase de observação sempre me deparo com todo tipo de pré-candidato, a este ou aquele cargo. E este pleito se anuncia bem diferente, já que, de antemão, sabemos que o cenário pode mudar para além das pequenas coisas que mudam pelo curso natural entre um e outro. Mas observando me deparo com alguns tipos que suscitam em mim piedade e tristeza. Tem aquele tipo bacana, gente fina do bairro, amigão da galera no trabalho e pouco além disso, que acha, seja por conta do "incentivo" de um oportunista de um partidinho de aluguel qualquer ou por outro motivo, que vai "mudar a coisa toda", aí começa a ir à reuniões do partidinho onde não se faz mais do que comer alguns biscoitos e tomar suco ruim, e quando se diz algo que parece importante- na cabecinha dele-, não entende patavinas, mas volta pra casa, para no bar, recebe os abraços de um, de outro, ouve aquele "esse é meu vereador", no que responde " não é por aí, me coloquei à disposição do partido, só isso, por enquanto"(o cara do partidinho, que já esteve no bar, mais de uma vez, e já pagou algumas rodadas de cerveja e uma de petiscos, fez ele decorar essa fala, por "cautela"), daí fica mais alguns minutos e se despede, dá um 'alô' para o dono do bar, que pergunta se não vai beber alguma coisa, no que responde com um "não, não, hoje não, vou é acabar de chegar", neste momento vem um "já tá importante, oh", e ele solta mais uma frase e sai (aqui ele já está deixando de lado a importância genuína que sentia pelo que de fato é e começando a entrar- sem ver- numa farsa); passa o tempo, reuniões às quartas, aquele pedido de força ($) para a campanha já não soa mal porque ele já "entendeu" e acreditou, de tanto ouvir do cara do partidinho, "que até pra fazer o bem é preciso pagar"; chega o dia da votação e o movimento é grande, a sensação de que é importante- não pelo que é mas por algo falso já lhe acometeu até a alma e ao fim do dia, cair da noite, temos duas possibilidades: 1) eleito contra todas as "forças naturais" do jogo sujo com trocentas cartas marcadas, o que para ele não é surpresa, já que ele está imerso num mundo que criaram para ele, surpresa aqui é para o partidinho (para o cara do partidinho e para o partidinho uma coisa dessa é como repetir um cartão de loteria e só notar quando vir que a combinação foi ganhadora), daí pra frente os desdobramentos variam dependendo de quem se elegeu para o Executivo, mas uma coisa é certa, as chances do novo vereador não entrar num esquema pernicioso é quase nula; 2) teve 137 votos (precisava de pelo menos 3 mil pra ser eleito), votação que não lhe garante nem o oferecimento de um cantinho no cabide de emprego que é toda prefeitura como acalento (caso o partidinho esteja na coligação que vai assumir no ano seguinte); o que se entende no caso do hipotético pré-candidato analisado é que uma figura dessa era feliz numa vida simples e até conseguia ajudar na construção da felicidade de outras pessoas e agora, levando em conta o primeiro cenário pós-eleição, vai ajudar a piorar o mundo, e levando em conta o segundo cenário, perdeu a felicidade, o que pode ser que reencontre, e a capacidade de ajudar na construção da felicidade de outras pessoas (137?). Agora um segundo tipo que suscita piedade em mim (até certo ponto de sua trajetória): o jovem que está num Partido grande que já foi considerado a única solução para mudar o país para melhor; o jovem entrou no Partido na adolescência influenciado por familiares e amigos, logo se enturmou, alguns membros do Partido viram potencial no garoto, uns para angariar outros garotos, já que filiar era preciso, outros porque achavam que o garoto poderia ajudar muito, porque lutavam pelo que acreditavam e acreditavam em coisas boas e viam no garoto um fortalecimento dessa fé; o tempo passa, o Partido, que chegara ao Poder da nação pouco tempo antes do garoto chegar ao Partido, já vez muitas mudanças extraordinárias no país mas acaba se enrolando e já é contestado como a única solução, ainda assim ganha novas chances, faz novas boas e grandes mudanças, se enrola mais e é mais contestado, aqueles que acreditavam que era preciso filiar mais gente investe no garoto de sorriso fácil, que assume um posto aqui um posto ali na vida pública com ajuda do Partido, e com seu esforço também, afinal, ele tem o sorriso fácil, é honesto, mas agora num cargo público aqui, apesar de não ser entre "os grandes", "é um lugar importante entre os pequenos que serão grandes com o esforço também de um garoto", precisa fazer por onde, só que o garoto tem sorriso fácil mas falta-lhe tino para o estudo e para aplicação do mesmo, não tem problema, "tem as meninas do Partido que podem ajudar", segue em frente, o garoto só faz angariar filiados, sai do cargo X porque já está grandinho demais para ficar entre os pequenos, arruma um emprego, não se acerta porque tem chefe, tá chateado, "o Partido não pode abandonar o garoto", brada um adepto da política de filiações como salvação da lavoura, como se deixar que o garoto trabalhe fosse abandoná-lo, mas tem solução, bota ele naquele cargo X, e o garoto volta a sorrir, compra um carro popular, tá filiando muitas meninas, não tem tino para o estudo mas não tem problema, vai pra Faculdade privada, entrar é fácil, o Partido ajuda sem parecer que está ajudando, afinal de contas, não se pode mexer com o ego do garoto, entrou as meninas do Partido ajudam; o Partido não para de se enrolar e a política de filiações como salvação não funciona porque não tem como funcionar, mas vai em frente, tem campanha, o garoto vai ser o vereador mais votado do município, com certeza, está até reforçando seu palanque; chega a campanha, roda o município, fica estressado com o atraso no apoio ($) do Partido, o apoio vem, a campanha chega ao fim, o resultado da votação é certo, tá garantido, se esborracha no chão e descobre que o palanque reforçado no qual se pôs sobre para falar como se numa conferência da ONU estivesse não passava de um caixote, desses de feira, de madeira podre, mas outros companheiros venceram, vamos pra festa; o tempo passa, o garoto continua filiando, até que começa a diminuir o número, tá difícil, a falta de tino para o estudo e aplicação dele tá fazendo falta, afinal, não está convencendo os jovens a se filiarem, assim o Partido bota pra ajoelhar no milho e toma o cargo, o garoto arranja um trabalho, mas pega pirraça, até que o Partido, cada vez mais enrolado e contestado, passa a mão na cabeça do garoto, que volta para um cargo, dessa vez no gabinete de um companheiro, o garoto sorri de novo, já está se sentindo um senador que ficou famoso jovem com a cara pintada, o Partido enrolado, a oposição cresce, ataca sem piedade e sem critérios, o povo engole o que a oposição faz, a situação está complicada, o garoto aceita mitigar a pirraça com um número menor de biscoitos, afinal, não tarda ele terá seu próprio mandato, e talvez um projeto, só não quer falar, afinal, vai que um companheiro desalmado rouba, hora de subir novamente no palanque, que ainda não descobriu que é outro caixote de madeira em condições piores do que o primeiro, mas agora muito é espera. Sigo observando...
Ano de pleito sempre observo as movimentações (ainda mais após o último) com muito cuidado antes pra não sentir vergonha e culpa depois, contexto no qual ainda não me encontrei. Nesta fase de observação sempre me deparo com todo tipo de pré-candidato, a este ou aquele cargo. E este pleito se anuncia bem diferente, já que, de antemão, sabemos que o cenário pode mudar para além das pequenas coisas que mudam pelo curso natural entre um e outro. Mas observando me deparo com alguns tipos que suscitam em mim piedade e tristeza. Tem aquele tipo bacana, gente fina do bairro, amigão da galera no trabalho e pouco além disso, que acha, seja por conta do "incentivo" de um oportunista de um partidinho de aluguel qualquer ou por outro motivo, que vai "mudar a coisa toda", aí começa a ir à reuniões do partidinho onde não se faz mais do que comer alguns biscoitos e tomar suco ruim, e quando se diz algo que parece importante- na cabecinha dele-, não entende patavinas, mas volta pra casa, para no bar, recebe os abraços de um, de outro, ouve aquele "esse é meu vereador", no que responde " não é por aí, me coloquei à disposição do partido, só isso, por enquanto"(o cara do partidinho, que já esteve no bar, mais de uma vez, e já pagou algumas rodadas de cerveja e uma de petiscos, fez ele decorar essa fala, por "cautela"), daí fica mais alguns minutos e se despede, dá um 'alô' para o dono do bar, que pergunta se não vai beber alguma coisa, no que responde com um "não, não, hoje não, vou é acabar de chegar", neste momento vem um "já tá importante, oh", e ele solta mais uma frase e sai (aqui ele já está deixando de lado a importância genuína que sentia pelo que de fato é e começando a entrar- sem ver- numa farsa); passa o tempo, reuniões às quartas, aquele pedido de força ($) para a campanha já não soa mal porque ele já "entendeu" e acreditou, de tanto ouvir do cara do partidinho, "que até pra fazer o bem é preciso pagar"; chega o dia da votação e o movimento é grande, a sensação de que é importante- não pelo que é mas por algo falso já lhe acometeu até a alma e ao fim do dia, cair da noite, temos duas possibilidades: 1) eleito contra todas as "forças naturais" do jogo sujo com trocentas cartas marcadas, o que para ele não é surpresa, já que ele está imerso num mundo que criaram para ele, surpresa aqui é para o partidinho (para o cara do partidinho e para o partidinho uma coisa dessa é como repetir um cartão de loteria e só notar quando vir que a combinação foi ganhadora), daí pra frente os desdobramentos variam dependendo de quem se elegeu para o Executivo, mas uma coisa é certa, as chances do novo vereador não entrar num esquema pernicioso é quase nula; 2) teve 137 votos (precisava de pelo menos 3 mil pra ser eleito), votação que não lhe garante nem o oferecimento de um cantinho no cabide de emprego que é toda prefeitura como acalento (caso o partidinho esteja na coligação que vai assumir no ano seguinte); o que se entende no caso do hipotético pré-candidato analisado é que uma figura dessa era feliz numa vida simples e até conseguia ajudar na construção da felicidade de outras pessoas e agora, levando em conta o primeiro cenário pós-eleição, vai ajudar a piorar o mundo, e levando em conta o segundo cenário, perdeu a felicidade, o que pode ser que reencontre, e a capacidade de ajudar na construção da felicidade de outras pessoas (137?). Agora um segundo tipo que suscita piedade em mim (até certo ponto de sua trajetória): o jovem que está num Partido grande que já foi considerado a única solução para mudar o país para melhor; o jovem entrou no Partido na adolescência influenciado por familiares e amigos, logo se enturmou, alguns membros do Partido viram potencial no garoto, uns para angariar outros garotos, já que filiar era preciso, outros porque achavam que o garoto poderia ajudar muito, porque lutavam pelo que acreditavam e acreditavam em coisas boas e viam no garoto um fortalecimento dessa fé; o tempo passa, o Partido, que chegara ao Poder da nação pouco tempo antes do garoto chegar ao Partido, já vez muitas mudanças extraordinárias no país mas acaba se enrolando e já é contestado como a única solução, ainda assim ganha novas chances, faz novas boas e grandes mudanças, se enrola mais e é mais contestado, aqueles que acreditavam que era preciso filiar mais gente investe no garoto de sorriso fácil, que assume um posto aqui um posto ali na vida pública com ajuda do Partido, e com seu esforço também, afinal, ele tem o sorriso fácil, é honesto, mas agora num cargo público aqui, apesar de não ser entre "os grandes", "é um lugar importante entre os pequenos que serão grandes com o esforço também de um garoto", precisa fazer por onde, só que o garoto tem sorriso fácil mas falta-lhe tino para o estudo e para aplicação do mesmo, não tem problema, "tem as meninas do Partido que podem ajudar", segue em frente, o garoto só faz angariar filiados, sai do cargo X porque já está grandinho demais para ficar entre os pequenos, arruma um emprego, não se acerta porque tem chefe, tá chateado, "o Partido não pode abandonar o garoto", brada um adepto da política de filiações como salvação da lavoura, como se deixar que o garoto trabalhe fosse abandoná-lo, mas tem solução, bota ele naquele cargo X, e o garoto volta a sorrir, compra um carro popular, tá filiando muitas meninas, não tem tino para o estudo mas não tem problema, vai pra Faculdade privada, entrar é fácil, o Partido ajuda sem parecer que está ajudando, afinal de contas, não se pode mexer com o ego do garoto, entrou as meninas do Partido ajudam; o Partido não para de se enrolar e a política de filiações como salvação não funciona porque não tem como funcionar, mas vai em frente, tem campanha, o garoto vai ser o vereador mais votado do município, com certeza, está até reforçando seu palanque; chega a campanha, roda o município, fica estressado com o atraso no apoio ($) do Partido, o apoio vem, a campanha chega ao fim, o resultado da votação é certo, tá garantido, se esborracha no chão e descobre que o palanque reforçado no qual se pôs sobre para falar como se numa conferência da ONU estivesse não passava de um caixote, desses de feira, de madeira podre, mas outros companheiros venceram, vamos pra festa; o tempo passa, o garoto continua filiando, até que começa a diminuir o número, tá difícil, a falta de tino para o estudo e aplicação dele tá fazendo falta, afinal, não está convencendo os jovens a se filiarem, assim o Partido bota pra ajoelhar no milho e toma o cargo, o garoto arranja um trabalho, mas pega pirraça, até que o Partido, cada vez mais enrolado e contestado, passa a mão na cabeça do garoto, que volta para um cargo, dessa vez no gabinete de um companheiro, o garoto sorri de novo, já está se sentindo um senador que ficou famoso jovem com a cara pintada, o Partido enrolado, a oposição cresce, ataca sem piedade e sem critérios, o povo engole o que a oposição faz, a situação está complicada, o garoto aceita mitigar a pirraça com um número menor de biscoitos, afinal, não tarda ele terá seu próprio mandato, e talvez um projeto, só não quer falar, afinal, vai que um companheiro desalmado rouba, hora de subir novamente no palanque, que ainda não descobriu que é outro caixote de madeira em condições piores do que o primeiro, mas agora muito é espera. Sigo observando...
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O PT ainda não aprendeu a investir em "válvulas de escape" eficientes contra o 'parajornalismo'
Por Afonso Hipólito
Uma pessoa faz um perfil no 'facebook' e cuidadosamente curte páginas, participa de grupos e adiciona pessoas que seguem uma linha de pensamento idêntica pelo Brasil e pelo mundo, incluindo pessoas que não assumem (por um motivo qualquer) essa linha de pensamento oficialmente mas que participa através do perfil de uma personagem fictícia, aí a pessoa coloca uma frase de impacto aqui, outra ali, no que reconheço que uma ou/e outra sai até muito bem no contexto, e se torna uma personagem- absurdamente- popular, mas que não é uma popularidade genuína, portanto, não produzirá efeito em qualquer situação. Por exemplo, no campo político, um perfil desse pode interessar a um Partido em âmbito nacional, mas sem um efeito devastador, levando em conta o perfil que tomei como exemplo, que calcou sua construção num fanatismo específico e que, para ter sucesso, não precisa de muito mais do que uma dose de intelectualidade superficial, muitas vezes até desonesta deste prisma, e um pouco de humor, às vezes até garboso, reconheço, como elementos de construção das tais frases de impacto, e mesmo assim esse pequeno efeito serve unicamente para ajudar, minimamente, como disse, na manutenção da popularidade de um presidente, talvez, e se levarmos em conta que a popularidade do perfil de que falamos está embasada no fanatismo, nem pra isso serve, já que o fanático já é um ser viciado (honestamente deveria é ser curado), mas o PT acha que sim, acha e investe em coisas assim de uns tempos pra cá, ou seja, o PT ainda não aprendeu a investir em "válvulas de escape" eficientes em curto prazo contra um 'parajornalismo' que tanto o detratou e o faz, a despeito de ter sido fortalecido pelo próprio PT. E a única chance que tenho de estar errado em minha análise é se a avaliação for feita quanto à longevidade das ações da pessoa que faz este tipo de trabalho (sim, é um trabalho), porque com tempo e investimento essa popularidade construída da forma que expliquei aqui e para estes fins, pode até reverberar em outras redes sociais e se tornar mais eficiente, mas como disse, isso leva tempo, porque as ferramentas e os critérios usados para a construção de um perfil como o que falei aqui, não servem pra nada no twitter, por exemplo, porque ali um perfil é popular porque a pessoa ou a marca é popular mesmo ou porque uma popularidade já solidificada aqui depois de um longo período foi exportada pra lá, de uma hora pra outra, no twitter não dá, de uma hora pra outra só com muita grana, e este perfil que serviu de exemplo, inclusive, vem ganhando popularidade no twitter, e por consequência mais investimentos oriundos das mesmas fontes. O que quero mostrar com tudo isso é mais um vacilo do PT que faz com que muitas das mentiras ditas sobre o Partido se tornem verdades após serem repetidas à exaustão porque não houve ferramentas eficientes no combate de tais mentiras enquanto eram propagadas, e uma mentira quando se torna verdade nessas condições, ela se torna uma "verdade" muito mais impactante do que a própria verdade.
Uma pessoa faz um perfil no 'facebook' e cuidadosamente curte páginas, participa de grupos e adiciona pessoas que seguem uma linha de pensamento idêntica pelo Brasil e pelo mundo, incluindo pessoas que não assumem (por um motivo qualquer) essa linha de pensamento oficialmente mas que participa através do perfil de uma personagem fictícia, aí a pessoa coloca uma frase de impacto aqui, outra ali, no que reconheço que uma ou/e outra sai até muito bem no contexto, e se torna uma personagem- absurdamente- popular, mas que não é uma popularidade genuína, portanto, não produzirá efeito em qualquer situação. Por exemplo, no campo político, um perfil desse pode interessar a um Partido em âmbito nacional, mas sem um efeito devastador, levando em conta o perfil que tomei como exemplo, que calcou sua construção num fanatismo específico e que, para ter sucesso, não precisa de muito mais do que uma dose de intelectualidade superficial, muitas vezes até desonesta deste prisma, e um pouco de humor, às vezes até garboso, reconheço, como elementos de construção das tais frases de impacto, e mesmo assim esse pequeno efeito serve unicamente para ajudar, minimamente, como disse, na manutenção da popularidade de um presidente, talvez, e se levarmos em conta que a popularidade do perfil de que falamos está embasada no fanatismo, nem pra isso serve, já que o fanático já é um ser viciado (honestamente deveria é ser curado), mas o PT acha que sim, acha e investe em coisas assim de uns tempos pra cá, ou seja, o PT ainda não aprendeu a investir em "válvulas de escape" eficientes em curto prazo contra um 'parajornalismo' que tanto o detratou e o faz, a despeito de ter sido fortalecido pelo próprio PT. E a única chance que tenho de estar errado em minha análise é se a avaliação for feita quanto à longevidade das ações da pessoa que faz este tipo de trabalho (sim, é um trabalho), porque com tempo e investimento essa popularidade construída da forma que expliquei aqui e para estes fins, pode até reverberar em outras redes sociais e se tornar mais eficiente, mas como disse, isso leva tempo, porque as ferramentas e os critérios usados para a construção de um perfil como o que falei aqui, não servem pra nada no twitter, por exemplo, porque ali um perfil é popular porque a pessoa ou a marca é popular mesmo ou porque uma popularidade já solidificada aqui depois de um longo período foi exportada pra lá, de uma hora pra outra, no twitter não dá, de uma hora pra outra só com muita grana, e este perfil que serviu de exemplo, inclusive, vem ganhando popularidade no twitter, e por consequência mais investimentos oriundos das mesmas fontes. O que quero mostrar com tudo isso é mais um vacilo do PT que faz com que muitas das mentiras ditas sobre o Partido se tornem verdades após serem repetidas à exaustão porque não houve ferramentas eficientes no combate de tais mentiras enquanto eram propagadas, e uma mentira quando se torna verdade nessas condições, ela se torna uma "verdade" muito mais impactante do que a própria verdade.
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PT- GOLPE- BRASIL
POUCOS ERRANDO E MUITOS PAGANDO PELOS ERROS
Por Afonso Hipólito
A militância do PT, em sua maioria massacrante, não é cega, não é burra (a militância real sofre um revés ou outro do ataque diário da nova direita com todo seu aparato) e é guerreira, batalhadora demais mesmo. Mas existe uma minoria, que não conhece a história do Partido, apesar de estar dentro dele e sugando dele há tempos, que é incapaz de criar uma linha teórica decente que possibilite a conscientização sincera quanto à necessidade de curar o Partido, aliás essa minoria nem admite que o Partido está doente, e também é incapaz de suar, no sentido literal, para produzir algo, ainda que muito simples, para o mundo. E lamentavelmente esta minoria fétida aparece mais que a maioria da qual falei, e assim o é porque está enfiada em cargos comissionados Brasil afora, sobretudo em gabinetes, para ficar o dia todo atrás de telas de computador perdendo tempo (a atuação de muitos assessores de parlamentares é vergonhosa) enquanto os adversários da democracia ganham no tempo muito espaço, empoderada por dinheiro para ser o que disse que é: sanguessugas. E neste contexto o tal populismo da nova direita (sim, existe este fenômeno), iniciado lá na Europa, vê um cenário perfeito para agir, que é um Brasil continental, que só precisa de menos que os 2% da população que botou nas ruas para , levando em conta o contexto peculiar de que vivemos, dar um golpe, com está dando, e sair vencendo, como está saindo, e nem com os outros 98% se pode vencer o golpe? Sim, é perfeitamente possível, mas é preciso, e necessário, empoderar os que sabem o que é política e o que é Brasil em detrimento da minoria de que falei, citando o PT por estar no poder e pra apontar um erro muito peculiar ao Partido dos Trabalhadores já há algum tempo.
A militância do PT, em sua maioria massacrante, não é cega, não é burra (a militância real sofre um revés ou outro do ataque diário da nova direita com todo seu aparato) e é guerreira, batalhadora demais mesmo. Mas existe uma minoria, que não conhece a história do Partido, apesar de estar dentro dele e sugando dele há tempos, que é incapaz de criar uma linha teórica decente que possibilite a conscientização sincera quanto à necessidade de curar o Partido, aliás essa minoria nem admite que o Partido está doente, e também é incapaz de suar, no sentido literal, para produzir algo, ainda que muito simples, para o mundo. E lamentavelmente esta minoria fétida aparece mais que a maioria da qual falei, e assim o é porque está enfiada em cargos comissionados Brasil afora, sobretudo em gabinetes, para ficar o dia todo atrás de telas de computador perdendo tempo (a atuação de muitos assessores de parlamentares é vergonhosa) enquanto os adversários da democracia ganham no tempo muito espaço, empoderada por dinheiro para ser o que disse que é: sanguessugas. E neste contexto o tal populismo da nova direita (sim, existe este fenômeno), iniciado lá na Europa, vê um cenário perfeito para agir, que é um Brasil continental, que só precisa de menos que os 2% da população que botou nas ruas para , levando em conta o contexto peculiar de que vivemos, dar um golpe, com está dando, e sair vencendo, como está saindo, e nem com os outros 98% se pode vencer o golpe? Sim, é perfeitamente possível, mas é preciso, e necessário, empoderar os que sabem o que é política e o que é Brasil em detrimento da minoria de que falei, citando o PT por estar no poder e pra apontar um erro muito peculiar ao Partido dos Trabalhadores já há algum tempo.
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