Por Afonso Hipólito
A militância do PT, em sua maioria massacrante, não é cega, não é burra (a militância real sofre um revés ou outro do ataque diário da nova direita com todo seu aparato) e é guerreira, batalhadora demais mesmo. Mas existe uma minoria, que não conhece a história do Partido, apesar de estar dentro dele e sugando dele há tempos, que é incapaz de criar uma linha teórica decente que possibilite a conscientização sincera quanto à necessidade de curar o Partido, aliás essa minoria nem admite que o Partido está doente, e também é incapaz de suar, no sentido literal, para produzir algo, ainda que muito simples, para o mundo. E lamentavelmente esta minoria fétida aparece mais que a maioria da qual falei, e assim o é porque está enfiada em cargos comissionados Brasil afora, sobretudo em gabinetes, para ficar o dia todo atrás de telas de computador perdendo tempo (a atuação de muitos assessores de parlamentares é vergonhosa) enquanto os adversários da democracia ganham no tempo muito espaço, empoderada por dinheiro para ser o que disse que é: sanguessugas. E neste contexto o tal populismo da nova direita (sim, existe este fenômeno), iniciado lá na Europa, vê um cenário perfeito para agir, que é um Brasil continental, que só precisa de menos que os 2% da população que botou nas ruas para , levando em conta o contexto peculiar de que vivemos, dar um golpe, com está dando, e sair vencendo, como está saindo, e nem com os outros 98% se pode vencer o golpe? Sim, é perfeitamente possível, mas é preciso, e necessário, empoderar os que sabem o que é política e o que é Brasil em detrimento da minoria de que falei, citando o PT por estar no poder e pra apontar um erro muito peculiar ao Partido dos Trabalhadores já há algum tempo.
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