Depois do recado dado para os parlamentares com vazamento de delação da Odebrecht, a PGR (Procuradoria-Geral da República) mandou avisar que vai apurar o vazamento do conteúdo de delações premiadas dos ex-executivos da companhia.
A assessoria de Rodrigo Janot, procurador-geral da República, mandou o recado de que ele considerou que o vazamento “além de ilegal, não auxilia os trabalhos sérios que estão sendo desenvolvidos”.
Segundo Janot, o episódio preocupa o Ministério Público Federal, pois com o vazamento há risco de que a homologação no Supremo Tribunal Federal não aconteça. Isso viria bem a calhar a alguns e serviria como incentivo para outros.
O acordo de leniência da Odebrecht foi fechado no dia 1 de dezembro, e 77 ex-executivos assinaram acordos de delação premiada. Cláudio Melo Filho, um dos delatores, diz (AQUI) que entregou, a pedido de Temer, R$ 10 milhões para financiamento de campanhas do PMDB, entre eles Paulo Skaf, cuja campanha teria recebido R$ 6 milhões.
Melo Filho ainda afirmou que a Odebrecht pagou a compra de medidas provisórias e emendas em projetos do Congresso, sendo que a MP 613/2013 “custou” R$ 7 milhões e tratava da concessão de incentivos tributários a produtores de etanol e à indústria química, de interesse da Odebrecht.
Nesta MP, o dinheiro foi dado aos senadores Renan Calheiros e Eunício Oliveira, ambos do PMDB, e ao presidente da Câmara Rodrigo Maia, do DEM, e ao deputado Lúcio Vieira Lima, do PMDB também.
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