por Afonso Hipólito
Dos quarenta e dois suplentes (um senador e quarenta deputados) de parlamentares que assumiram vaga para o período de recesso até agora, dois são do Espírito Santo, Max Filho (PSDB) e Marcus Vicente (PP).
Os suplentes que assumiram tem os mesmos direitos que os titulares das vagas que saíram para assumir outros cargos tinham, no caso dos deputados federais: R$ 26,7 mil de salário mais 13º proporcional, R$ 78 mil para verba de gabinete, R$ 3,8 mil de auxílio-moradia e verba para custear itens como passagens aéreas e combustível, que pode variar de Estado para Estado, sendo a mais baixa a do Distrito Federal: R$ 27,9 mil.
No caso dos dois deputados do Espírito Santo, as vagas ocupadas são as de Sueli Vidigal (PDT), cujo mandato terminaria neste mês e saiu para assumir vaga no secretariado do governo de Paulo Hartung e que será ocupada por Marcus Vicente (PP), que fez questão de frisar que abre mão da verba de gabinete, e Cesar Colnago (PSDB), que saiu para assumir vaga de vice-governador do Espírito Santo, cargo para o qual foi eleito, e será ocupada por Max Filho (PSDB). Os dois suplentes tomarão uma segunda posse pois foram eleitos no último pleito e estarão na bancada capixaba na Câmara Federal pelos quatro anos dos quais o primeiro se inicia com este comportamento pífio de ambos, que se justificaram por estarem agindo de acordo com a legislação, o que é verdade, como também o é o fato de não ser nada decente, afinal, uma forma de pressionar como cidadãos o que podem ajudar a concretizar como parlamentares seria a negativa de assumir, para mostrar ao povo que a legislação está equivocada e uma reforma é a única solução para corrigir tal equívoco, mas só fazem mostrar que não irão mover uma palha por tal reforma.
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